29 de out. de 2009




Continuando o assunto de representante, vamos estudar nós mesmos, o que acha?
Na semiótica absolutamente tudo é um signo e se tudo é um signo nós (eu, você, sua mãe, seu vizinho etc) também somos, como signo temos um objeto (membros do corpo, matéria, essas coisas de anatomia) e uma representante. O que seria uma representante, quando falamos de pessoas? Como falamos no outro post "Representante é uma representação de algo", ou seja nós somos uma representação do que somos e não somos quem realmente somos. Ixi, complicou? De novo: nós nunca somos na frente das pessoas o que somos quando estamos sozinhos. É sim, por exemplo: você já se pegou fazendo algo que jamais (digo e repito: jamais) faria na frente de alguem?? Sim? Então, é isso. Quase que o ápice da sua intimidade. E como é construída essa representação? Através do que você quer que as pessoas pensem de você, mesmo que diga: Ah mas eu sou sempre o mesmo. Apesar desta idéia de que você é 100% daquele jeito que as pessoas o veem, ainda sim, existe algo que você ainda não faz ou é quando está com alguem (seja esse alguem o namorado (a), a mãe, os amigos).Essa representação se constrói com base em imagens que já viu, conhecimento que tem, experiência com algo que se identificou, enfim. Para estudarmo-nos melhor, pensemos no fundo do nosso íntimo, quem sabe há algo que descubra que possa melhorar, ou alguma qualidade que está escondida, ou algum sentimento que possa ser recuperado? (Bom mas aí entramos na psicologia, não podemos perder o foco...rs).
Onde isso tudo que eu disse se aplica na comunicação voltada para a publicidade?
No momento em que você faz o briefing e o planejamento de acordo com o seu publico alvo. É sim! Esse estudo ajuda você a aprofundar na "mente" de quem deseja atingir. Lembre disso!


Valeu!


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22 de out. de 2009

Como se tornar interpretante?



Seguindo a pirâmide de Pierce, temos: Signo, Objeto e Interpretante.
A Interpretante nada mais é do que algo que representa (ex: temos uma foto de uma cadeira que representa como é uma cadeira, mas não é o objeto "cadeira", saca?) Na publicidade e na educação, como é possível fazer com que o seu produto ou o que aprende se torne interpretante? Ficou difícil? Peraí, de novo: como fazer com que o seu produto ou o que você aprende se torne um signo associável (ex: aquela palha de aço sabe? Ahh o Bom Bril??).
Nas crianças. É sim! Elas estão aberta ao conhecimento. Toda e qualquer experiência fenomenológica de uma criança é levada para a vida. Faça a experiencia com você mesmo.
Esse post foi criado pra você participar dizendo algo que acontece atualmente com você e automaticamente é associado com algo na infância.
Eu começo!

Toda vez que vejo um ônibus sanfona (sabe aqueles que tem duas alas?) me lembro de Curitiba, pois quando era criança morava lá, e eu adorava passear de ônibus com o meu pai, só pra ficar "girando" naquele "meio" do ônibus.


Agora vocês.

20 de out. de 2009

Música



A música analisada semióticamente faz parte da Secundidade (associação).
Independente se ouvirmos primeiro e associarmos com algum momento que vivemos, ou situação que nos causa sentimentos (saudade, nostalgia, vontade, medo, raiva) ainda sim (na minha opinião) ela sempre fará parte da secundidade. Pelo fato de existir para ser associada.

Vocês concordam?
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